Cuidados com a escova dental e sua substituição

 

Como posso cuidar da minha escova dental?

Para preservar a sua escova dental e a sua saúde, certifique-se de deixá-la secar completamente entre um uso e outro. As escovas podem ser meios de cultura para germes, fungos e bactérias, que depois de um tempo podem se multiplicar em níveis significantes. Depois de usar sua escova, agite-a vigorosamente sob água corrente e guarde-a em pé, de forma que possa secar.

Para evitar que os vírus da gripe e resfriado se propaguem de uma escova para outra, tente evitar que sua escova se encoste em outras quando guardada. Um porta-escovas tradicional com fendas para manter diversas escovas em pé é um investimento valioso para a saúde de sua família.

Com que freqüência devo trocar minha escova dental?

A maioria dos dentistas concorda que você deve trocar sua escova dental a cada três meses. Estudos mostram que após três meses de uso normal, as escovas são muito menos eficientes na remoção da placa dos dentes e gengivas em comparação com escovas novas. As cerdas se deformam e perdem a eficiência para limpar todos aqueles cantinhos capciosos ao redor dos dentes.

Também é importante trocar de escova após resfriado, gripe, infecção na boca ou dor de garganta. Isso porque os germes podem se alojar nas cerdas da escova e levar à reinfecção. Mesmo se você não esteve doente, fungos e bactérias podem se desenvolver nas cerdas da sua escova - outra razão para trocar sua escova regularmente.

Como posso proteger minha escova durante viagens?

Uma caixa plástica para escova evitará que as cerdas fiquem espremidas ou achatadas no seu kit de viagem. Após a escovação, no entanto, você deve deixar a escova secar exposta ao ar, para ajudar a reduzir a proliferação de germes.

CUIDADOS

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

29/12/2011 16:37
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde                                 P R O N T O D O N T...
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O Uso da Toxina Botulínica na Odontologia.

27/12/2006 02:56
  Apesar da toxina botulínica ser amplamente conhecida por sua utilização cosmética  em  injeções intramusculares para a redução de rugas faciais, a sua principal aplicação é voltada ao uso terapêutico. A utilização dessa toxina purificada em procedimentos cosméticos só foi aprovada...
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O uso do Botox no consultório odontológico.

 

O Uso da Toxina Botulínica na Odontologia.

 

Apesar da toxina botulínica ser amplamente conhecida por sua utilização cosmética  em  injeções intramusculares para a redução de
rugas faciais, a sua principal aplicação é voltada ao uso terapêutico. A utilização dessa toxina purificada em procedimentos cosméticos só foi
aprovada pela ANVISA no Brasil em 2000 e nos EUA, pela FDA, em 2002.
A  utilização terapêutica da toxina botulínica foi primeiramente estudada por Scott e colaboradores em 1973, em primatas. No final da
década de 1970 a toxina foi introduzida como um agente terapêutico para o tratamento do estrabismo. Desde então  suas aplicações
terapêuticas têm se ampliado em diferentes campos.

A toxina botulínica é produzida pela bactéria  Clostridium botulinum Há sete formas distintas de neurotoxina, que vão desde o tipo
A a G, com o tipo A (BTX-A), sendo os mais comumente utilizados por razões terapêuticas. “Botox” (Allergan, Inc, USA) é o nome comercial da
toxina botulílinca do tipo A  primeiramente  aprovada para uso cosmético e terapêutico, sendo o mais amplamente divulgado muitas
vezes é aplicado como sinônimo do procedimento.

A toxina botulínica (BTX) é uma protease que causa denervação química temporária de músculos esqueléticos por bloqueio da
liberação mediada por Ca+² de acetilcolina das terminações nervosas de neurônios motores alfa e gama (junção mioneural), produzindo um
enfraquecimento dose-dependente, temporário da atividade muscular tornando os músculos não funcionais sem que haja efeitos sistêmicos.
Entretanto  acredita-se que o músculo inicia a formação de novos receptores de acetilcolina. À medida que o axônio terminal começa a
formar novos contatos sinápticos, há um reestabelecimento da transmissão neuromuscular e retorno gradual à função muscular
completa, geralmente com efeitos colaterais mínimos.
Os 7 tipos de toxina possuem toxicidades específicas, diferentes tempos de persistência nas células nervosas e diferentes potenciais,
entretanto todos os sorotipos de BTX, fundamentalmente atuam inibindo a liberação de acetilcolina.
Os efeitos clínicos podem ocorrer em um período de 1 a 7 dias após a administração, sendo comumente  notados entre 1 a 3 dias.
Segue-se um período (entre 1 a 2 semanas) de efeito máximo e então os níveis atingem um patamar moderado até a recuperação completa
do nervo em um período entre 3 a 6 meses.

Injeções de toxina botulínica são efetivas para diversas desordens clínicas que envolvam atividade muscular involuntária ou aumento do
tônus muscular. Estudos recentes sugerem ainda que a toxina botulínica também desempenha um papel  no alívio  de dor pela inibição da
liberação de CGRP e da substância P, neuropeptídeos associados ao mecanismo  de sensação dolorosa.  Além disso, quando aplicada em
tecidos glandulares, atua no bloqueio da liberação de secreções.

Nesse sentido a BTX apresenta um potencial de emprego na área de atuação do cirurgião-dentista, como em casos de bruxismo, hipertrofia
do masseter, disfunções  têmporo-mandibulares, sialorréia, assimetria de sorriso, exposição gengival acentuada e, mais recentemente tem sido
descrita a utilização profilática para a redução da força muscular dos músculos masseter e temporal em alguns casos de implantodontia de
carga imediata.

A aplicação da BTX apresenta-se como um procedimento seguro e eficaz podendo, entretanto estar associada a possíveis complicações,
incluindo reação alérgica, hipoestesia transitória, dor e edema no local da aplicação,  eritema, entorpecimento temporário, náusea, dor de cabeça, extensão do local, levado a paralisia indesejada de músculos adjacentes, xerostomia e alteração de voz.

Por possuir conhecimento  sobre as estruturas de cabeça e pescoço cirurgião-dentista pode tratar certas afecções da face e da
cavidade oral de forma conservadora e segura com a aplicação da toxina botulínica, desde que possua treinamento específico e
conhecimento sobre sua utilização e não extrapole suas funções.
Ressalta-se ainda  que as toxinas botulínicas são o agente causal da doença botulismo, um tipo de envenenamento potencialmente fatal,
devendo sempre ser utilizadas por profissionais capacitados.

Referências:

Carruthers J, Carruthers A.  Botox: beyond wrinkles. Clin Dermatol. 2004
Jan-Feb;22(1):89-93.

Hoque A, McAndrew M.  Use of botulinum toxin in dentistry.  N Y State
Dent J. 2009 Nov;75(6):52-5.

Lew MF. Review of the FDA-approved uses of botulinum toxins, including
data suggesting efficacy in pain reduction.  Clin J Pain. 2002 Nov-
Dec;18(6 Suppl):S142-6.

Majid OW.  Clinical use of botulinum toxins in oral and maxillofacial
surgery. Int J Oral Maxillofac Surg. 2010 Mar;39(3):197-207.

Schwartz M, Freund B.  Treatment of temporomandibular disorders with
botulinum toxin. Clin J Pain. 2002 Nov-Dec;18(6 Suppl):S198-203

 

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