Odontologia para gestantes

30/08/2010 22:40

 A gravidez é uma fase ideal para o estabelecimento de bons hábitos, pois a gestante mostra-se psicologicamente receptiva em adquirir novos conhecimentos e a mudar padrões que provavelmente terão influências no desenvolvimento da saúde do bebê.

Os cuidados são os mesmos de qualquer outro indivíduo: limpeza diária dos dentes com uso adequado de escova e fio/fita dental. Vale lembrar que a qualidade dessa higienização é sempre mais importante que a quantidade.

Durante o período de gestação, ocorre uma série de alterações no organismo da gestante que podem levar ao aparecimento de problemas dentais e gengivais; entre elas, temos:

a. Aumento da acidez bucal;
b. Aumento da ingestão de alimentos em menor espaço de tempo;
c. Mudança nos hábitos alimentares;
d. Diminuição nos cuidados com a higienização bucal, principalmente após o parto, quando a atenção está mais voltada para a saúde do bebê;
e. Alterações hormonais.

O tratamento odontológico pode ser realizado em qualquer período gestacional, embora o segundo trimestre (entre o quarto e sexto mês) seja o momento mais oportuno, pois nessa fase, mãe e bebê encontram-se num período de maior estabilidade. No primeiro trimestre deve-se evitar o uso de medicamentos e as tomadas radiográficas, pois o bebê está se formando (período da embriogênese), e no terceiro trimestre a mãe está numa maior ansiedade devido a aproximação do parto.

Por volta da sexta semana gestacional, os dentes decíduos do bebê começam a se formar. A dentição permanente, a partir do quinto mês de vida intra-uterina.

Dessa forma, condições desfavoráveis durante a gestação, tais como: uso de medicamentos, infecções, carências nutricionais etc, podem trazer problemas nos dentes em fase de formação e mineralização.

Cuidados com o futuro bebê

A primeira visita ao dentista deve acontecer por volta dos 12 meses de idade.

No primeiro ano de vida do bebê, existe a presença de hábitos inadequados como, por exemplo, a ausência de procedimentos de higiene bucal, amamentação noturna, no peito e/ou mamadeira e uso de chupeta.

O sucesso em obter crianças livres de cárie, é evidência da implementação precoce da prática preventiva e a cárie tipo mamadeira é um exemplo de um inadequado programa de saúde bucal.

A prevenção da doença cárie em bebês inicia-se com a educação dos pais. Como os pais usualmente não têm acesso às informações para orientá-los em relação à saúde bucal de seus filhos, exceto através da conversa com dentistas, a saúde bucal das crianças está na relação direta do grau de informação dos pais.

A visita precoce, além de estabelecer uma relação amigável com a introdução dos cuidados para a saúde bucal para criança e pais, estabelece decisões críticas e fundamentais com respeito a padrões de amamentação, suplementação de flúor e programa de higiene bucal.



 

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